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17-01-2022
Portugal necessita de infraestruturas capazes

…E a Yilport está apostada em dar o seu contributo, investindo na modernização dos terminais portuários, garante Diogo Marecos, da Yilport Iberia. 

Em Lisboa, a Liscont operará em breve com quatro pórticos Super Post Panamax e em Leixões está em fase de conclusão a modernização do Terminal de Contentores Sul. Mas os planos não se ficam por aí.

 

P - Em que medida os novos pórticos agora recebidos vêm incrementar a produtividade na Liscont?

Diogo Marecos – O Terminal de Contentores de Alcântara tem fundos que permitem receber os navios que servem as rotas marítimas internacionais, mas há muitos anos já que não tinha os equipamentos para operar esses navios, que por isso deixaram de vir a Lisboa. A ausência no terminal de equipamento adequado fez com que os navios mais recentes utilizassem os portos espanhóis. como Algeciras, Valência ou Barcelona, para carregar/descarregar cargas com origem/destino em Portugal, com isso encarecendo os produtos finais a consumir em Portugal, bem como as exportações.

Portugal necessita de infraestruturas capazes de receber os produtos de que carecemos para nos alimentar, mas também para os transformar na indústria, e que essas infraestruturas apoiem as exportações dando-lhes condições de terem preços concorrenciais. 

É isto que a Yilport Liscont está a fazer ao adquirir quatro novos pórticos de cais, que nos permitem voltar a receber os navios que escalam os grandes portos mundiais.

Cada uma das novas gruas permite um alcance de 22 fiadas de contentores a bordo, estando vocacionadas para operar os Ultra-Large Containers Ships, também denominados Super Post Panamax, com capacidade de cerca de 14.000 TEU. Com este equipamento, o Terminal de Contentores de Alcântara, em Lisboa, pode receber navios de última geração, utilizados nas principais rotas marítimas intercontinentais, e quando em operação, por se tratar de equipamentos modernos, vão permitir ter médias de movimentação superiores, de acordo com os standards internacionais utilizados pelos melhores terminais de contentores europeus e americanos.

 

P – Os novos pórticos juntar-se-ão aos que já existem, ou está prevista uma utilização diferente dos pórticos antigos?

Diogo Marecos - Nos termos do Contrato de Concessão, a Yilport Liscont tem de adquirir e instalar quatro novas gruas de cais (Ship-to-Shore Cranes), mantendo em operação um total de cinco pórticos. 

Os quatro novos pórticos STS já chegaram no dia 1 de janeiro de 2022, encontrando-se a decorrer os trabalhos de instalação e montagem, a que se seguirão os trabalhos de teste e comissionamento, que se prolongarão por algumas semanas. Dos três pórticos que se encontram em operação, um deles, o mais recente, será alvo de uma reabilitação, sendo modernizado.

Quanto aos dois outros pórticos ainda hoje existentes, trata-se de equipamentos que não só se estão a aproximar do fim de ciclo (um deles é de 1985) como há muito que já não correspondem às necessidades impostas pelo mercado para um terminal portuário como o Terminal de Contentores de Alcântara. Estamos a avaliar a sua eventual retirada de operação.

 

P - Qual a estratégia do grupo Yilport para Lisboa no curto/médio prazo? E para os outros portos portugueses em que o grupo está presente?

Diogo Marecos - Em Lisboa, a Yilport tem vindo a apresentar as potencialidades das infraestruturas que exploramos, a Yilport Liscont e a Yilport Sotagus, que embora atuem em mercados diferentes são complementares. É indispensável que a indústria, os exportadores e os importadores conheçam as mais valias que o Porto de Lisboa pode trazer aos seus negócios, desde logo pela maior proximidade dos terminais de contentores de Lisboa aos locais de partida e de destino das cargas.

Em Setúbal, a Yilport continua o trabalho de consolidação de serviços e de cargas na Sadoport, o mesmo sucedendo no Porto de Aveiro, onde a Yilport mantém a preferência do mercado entre os operadores portuários. 

Na Yilport Leixões/TCL concluiremos nos próximos meses o investimento no Terminal de Contentores Sul, no valor de 43.4 milhões de euros. Com o novo equipamento que adquirimos, e com a maior capacidade de movimentação instalada em Leixões, continuamos a prever a preferência das cargas do norte de Portugal por esta infraestrutura, que no médio prazo está apostada em expandir o seu hinterland cada vez mais para o interior de Espanha. 

Para tanto, a extensão do quebra-mar é essencial para garantir que o principal porto de saída das exportações portuguesas continua a receber os navios que escalam os maiores portos europeus. Em Leixões, a Yilport procurará modernizar a restante infraestrutura, agora que o terminal sul se aproxima da conclusão da modernização, sendo que continuará o caminho de apresentar soluções sustentáveis, que criem emprego e mantenham o abastecimento das populações e da indústria do Norte e Centro de Portugal.

 

P - Qual a perpetiva da Yilport de evolução do negócio portuário no próximo ano?

Diogo Marecos - Se no início de 2020 experienciámos os receios de algo que não se conhecia como uma situação de pandemia, hoje vivemos as consequências de uma disrupção nas cadeias logísticas por efeito dessa pandemia. 

Não obstante, nos terminais da Yilport, após abril de 2020, nunca parámos, tendo mantido as infraestruturas em operação. Uma palavra é, por isso, devida aos nossos operacionais – entre os quais destacamos os trabalhadores portuários contratados em Lisboa em 2020 – pelo esforço, sentido de responsabilidade e dedicação.

2022 continuará a ser marcado pelo que vivemos em 2021, pelo menos no primeiro semestre. Mantém-se a falta de equipamento, sobretudo de contentores. O elevado valor das matérias-primas deverá manter-se também por mais algum tempo, o que deverá igualmente continuar a adiar as ordens de construção de novos navios, tendência que contribuirá para manter em valores significativos a procura, e assim manter o valor elevado dos fretes marítimos.

Durante 2022 acreditamos que a flexibilidade das cadeias logísticas será determinante, o que a nível portuário significa que os portos procurem operar 24 horas por dia. Em Portugal, a Yilport tem desde 2020 conseguido trabalhar 24 horas por dia em Leixões, Setúbal e Lisboa. 

Em 2022 estamos focados na conclusão dos investimentos em curso na Yilport Leixões/TCL, e na Yilport Liscont, bem como em apresentar soluções de intermodalidade, que complementem os nossos serviços e ofereçam alternativas às cargas portuguesas, reforçando as nossas ligações ferroviárias a Espanha. 


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