A AGEPOR congratula-se com a notícia recebida, no final do ano de 2022, do co-financiamento pelo programa CEF (Connectiing Europe Facility) de 50% (12,8 milhões de Euros) da obra na doca 1 do porto de Leixões.

 

A AGEPOR tem defendido a necessidade e a oportunidade de canalização de fundos e programas comunitários que permitam complementar a concretização dos investimentos necessários nos portos portugueses. Este é, sem dúvida, um caminho que, semelhantemente a outros Países, a AGEPOR gostaria de ver continuado e reforçado no futuro. Em detrimento do aumento das taxas portuárias para financiar os investimentos nos portos.

 

Em Espanha o organismo público Puertos del Estado afirmou recentemente pela voz do seu Presidente, Alvaro Rodriguez Dapena, que trabalhará no sentido de aprovar uma redução das taxas portuárias em 2023, o que contrasta com a política que foi seguida em Portugal de aumento generalizado, penalizando assim as exportações nacionais, e encarecendo também as importações.

 

A economia portuguesa precisa que os portos nacionais acrescentem valor ao País. Há oportunidades significativas para os portos relacionadas com as novas energias e com a resposta a dar à descarbonização da economia. Isto, por sua vez, devia abrir ‘novas portas’ de acesso a fundos europeus e deveria permitir algum enquadramento, pese a ser tardio, dos portos no PRR.

 

A AGEPOR tem interesse em colaborar no novo olhar, no plano estratégico, que o Ministro das Infraestruturas quer dar aos portos portugueses. Há que garantir-lhes modernidade, acessibilidades, oportunidades, e a sustentabilidade ambiental e paz social. Os portos são uma alavanca chave para Portugal. Há que continuar a potenciar a força que têm, o seu momento benéfico, o impulso que geram.

 

A Direção Nacional

 

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